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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Então, para quê políticos?

Desde o início da década de 80, salvo erro, e pelas palavras de Margaret Thatcher foi cunhada uma expressão em inglês, TINA, cujo significado em português se traduz como: Não Há Alternativa (There Is No alternative).
Quem não é parvo e está bem informado, desde logo se apercebeu do expediente falacioso de matar qualquer tentativa de debate através de uma afirmação que taxativamente diz que nem sequer é possível debate nenhum.
Sendo assim, existiria apenas o "pensamento único" como logo alguém lhe chamou, (penso que foi o Ignácio Ramonet, no Le monde Diplomatique). Então alguém teria descoberto a única forma de actuar na política. E a política ter-se-ia evaporado em ciência ou técnica.
Se esta treta fosse verdadeira perguntar-se-ia: então para quê os políticos? Técnicos ou tecnocratas que aplicassem a solução única não seriam o bastante?
Para quê eleições? Para quê democracia?
Pois. Por vezes bastam algumas perguntas para desmontar algumas falácias repetidamente inculcadas pela maioria da comunicação social que, diga-se com todas as letras, é dominada pelos donos do poder económico com tradução no poder político.

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