Numa entrevista dada a um jornal, em 2007, Maria Keil dizia: “fundamental é ter-se respeito a si próprio. A gente vai pela vida fora, vai fazendo coisas quando vem a propósito. Tem cuidado para não ser chata para os outros. Dá muito trabalho. E depois chega-se ao fim e a gente vai-se embora. Depois começa-se a pensar: o que é que vai ser de mim debaixo do chão? Vou-me transformar em qualquer coisa. Não sei em quê, mas aquilo tudo junto, se calhar há ouro por causa disso, das pessoas boas que foram enterradas. O ouro, as pedras preciosas são as pessoas boas que morreram e se transformaram. As outras desaparecem.”
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